Conforme o expert em embalagens plásticas Elias Assum Sabbag Junior, o plástico no setor alimentício representa um dos maiores desafios atuais quando se trata de equilibrar segurança e sustentabilidade. Esse material é amplamente utilizado para proteger alimentos contra contaminações e prolongar sua vida útil, mas seu descarte inadequado gera impactos ambientais severos. Encontrar soluções que mantenham a qualidade dos produtos e, ao mesmo tempo, reduzam danos ao meio ambiente é uma necessidade urgente para a indústria e para os consumidores.
Descubra as soluções mais inovadoras para conciliar segurança alimentar e sustentabilidade, transformando desafios em oportunidades para um consumo consciente!
Por que o plástico no setor alimentício é tão difícil de substituir?
O plástico no setor alimentício é difícil de substituir porque oferece características únicas, como leveza, resistência e capacidade de vedação, que garantem a segurança dos alimentos. Ele impede a contaminação por agentes externos e contribui para a conservação, evitando desperdícios. Em um mercado onde a durabilidade é essencial para reduzir perdas, essas propriedades tornam o plástico um aliado indispensável.

Outro fator relevante é o custo-benefício. Produzir embalagens plásticas ainda é mais barato do que alternativas como vidro ou metal, o que impacta diretamente os preços finais para os consumidores. Além disso, a versatilidade do plástico permite criar embalagens em diferentes formatos e tamanhos, atendendo às demandas do varejo e da logística. Como destaca Elias Assum Sabbag Junior, essa flexibilidade garante soluções práticas para diferentes tipos de alimentos e processos de distribuição.
Quais os impactos ambientais do uso de plástico no setor alimentício?
O uso excessivo do plástico no setor alimentício está diretamente associado ao aumento da poluição, especialmente em oceanos e aterros sanitários. Grande parte das embalagens não é reciclada e permanece no meio ambiente por centenas de anos, fragmentando-se em microplásticos que contaminam ecossistemas e chegam à cadeia alimentar humana. Essa situação gera impactos profundos na saúde ambiental e no equilíbrio dos ecossistemas.
Segundo o expert Elias Assum Sabbag Junior, esse cenário é agravado pelo crescimento do consumo de alimentos industrializados e entregas por delivery, que utilizam grandes quantidades de embalagens plásticas descartáveis. A produção dessas embalagens também consome recursos não renováveis, como petróleo, e emite gases de efeito estufa, contribuindo para as mudanças climáticas. Esse aumento na demanda reforça a urgência por soluções sustentáveis e políticas regulatórias mais rigorosas.
Outro problema é a dificuldade de reciclagem de embalagens compostas por diferentes tipos de plástico ou misturadas a outros materiais. Essa complexidade reduz a eficiência do processo e aumenta o volume de resíduos destinados a aterros, reforçando a necessidade de inovação no setor. Avanços tecnológicos e investimentos em novos métodos podem tornar esse processo mais viável e eficaz no futuro.
Como conciliar segurança alimentar e sustentabilidade?
Conciliar a segurança dos alimentos com a redução do impacto ambiental do plástico no setor alimentício exige soluções inovadoras. Uma das alternativas é investir em embalagens biodegradáveis ou compostáveis, que oferecem proteção semelhante à do plástico convencional, mas se decompõem de forma mais rápida e segura para o meio ambiente, promovendo uma economia mais sustentável.
Além disso, a indústria pode apostar em plásticos reciclados e no desenvolvimento de materiais de origem vegetal, como bioplásticos, que utilizam fontes renováveis e reduzem a pegada de carbono. Paralelamente, programas de logística reversa e sistemas de coleta seletiva são fundamentais para aumentar as taxas de reaproveitamento, garantindo um ciclo mais eficiente e responsável.
Por fim, o expert em embalagens plásticas Elias Assum Sabbag Junior ressalta que os consumidores também têm papel importante nesse processo. Adotar hábitos como priorizar produtos com menos embalagens, reutilizar recipientes e apoiar marcas comprometidas com práticas sustentáveis são atitudes que contribuem para reduzir a dependência do plástico e seus impactos ambientais, estimulando uma cultura de consumo consciente.
Autor: Ziezel Kaljar